Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar as propostas do atual Plano de Revitalização da área central da cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a fim de realizar inferências críticas sobre o mesmo, verificando até que ponto ele contempla a dimensão humana na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. Também foi analisado como se desenvolveu o processo de participação pública em sua implantação. Para atingir esse objetivo, o estudo tem abordagem qualitativa, utilizando como base metodológica a pesquisa documental. Desta forma, o estudo buscou expor elementos para contribuir para a reflexão da imprescindibilidade da criação colaborativa, participação ativa e gestão urbana democrática dos espaços públicos, levando em conta a dimensão humana, num processo de desenvolvimento local, de natureza inclusiva. O estudo permitiu verificar que, embora as estratégias para a requalificação do local do Plano de Revitalização do Centro abranjam diferentes dimensões do sistema urbano e abordem pontos importantes tratados no urbanismo na dimensão humana em suas estratégias, o destaque maior é na frente econômica do que de sua frente social. Também se verificou que a participação pública nos processos de tomada de decisão do plano ainda é realizada de forma insatisfatória, uma vez que ainda é regida pelos princípios neoliberais e resulta mais em um processo de consulta imposto de forma vertical do que em um diálogo ativo.
Abstract: This article aims to analyze the proposals of the current Revitalization Plan for the central area of the city of Campo Grande in Mato Grosso do Sul, to make critical inferences about it, verifying the extent to which it contemplates the human dimension in improving the quality of life for its citizens. It was also analyzed how the process of public participation in its implementation developed. To achieve this objective, the study has a qualitative approach, using documentary research as a methodological basis. Thus, the study sought to expose elements to contribute to the reflection of the indispensability of collaborative creation, active participation, and democratic urban management of public spaces, considering the human dimension in a local development process of an inclusive nature. The study allowed us to verify that, although the strategies for the requalification of the site of the Revitalization Plan for the central area cover different dimensions of the urban system and address important points treated in urbanism in the human dimension in their strategies, the greater emphasis is on the economic front than on its social front. It was also found that public participation in the decision-making processes of the Plan is still unsatisfactory since it is still governed by neoliberal principles and results more in a consultation process imposed vertically than an active dialogue.
Resumen: Este artículo tiene como objetivo analizar las propuestas del actual Plan de Revitalización del área central de la ciudad de Campo Grande, en Mato Grosso do Sul, con el fin de hacer inferências críticas al respecto, verificando en qué medida contempla la dimensión humana en la mejora de la calidad de vida de los ciudadanos. También se analizó cómo se desarrolló el proceso de participación pública en su implementación. Para lograr este objetivo, el estudio tiene un enfoque cualitativo, utilizando la investigación documental como base metodológica. Así, el estudio buscó exponer elementos que contribuyan a la reflexión de la indispensabilidad de la creación colaborativa, la participación activa y la gestión urbana democrática de los espacios públicos, teniendo en cuenta la dimension humana, en un proceso de desarrolló local, de carácter inclusivo. El estudio permitió constatar que, si bien las estrategias para la recalificación del local del Plan de Revitalización del Centro abarcan diferentes dimensiones del sistema urbano y abordan puntos importantes tratados en el urbanismo en la dimensión humana en sus estrategias, el mayor énfasis está en el frente económico que en tu frente social. También se encontró que la participación ciudadana en los procesos de toma de decisiones del Plan sigue siendo insatisfactoria, ya que aún se rige por princípios neoliberales y resulta más en un proceso de consulta impuesto verticalmente que en un diálogo activo.